Dormir

11/01/04

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Tudo sobre Dormir

A importância do sono para uma vida saudável

    Estado de repouso normal e periódico que se caracteriza especialmente pela suspensão da consciência, pelo relaxamento dos sentidos e dos músculos, pela diminuição do ritmo circulatório e respiratório e pela actividade onírica (sonhos), o sono é uma necessidade física primordial para uma boa saúde e uma vida saudável, na qual há uma restauração física que protege o ser do desgaste natural das horas acordadas.

    Enquanto os homens seguem os valores da sociedade industrial e esforçam-se para reduzir o número de horas de sono diário, treinando, assim, o corpo para dormir menos a fim de ampliar as horas úteis do dia, especialistas garantem que dormir é tão importante para conservar a saúde quanto ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente.

    Para a especialista em Endocrinologia e Metabologia, Regeane Trabulsi Cronfli, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante ele que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo, como o do crescimento (GH), que, entre outras funções, ajuda a manter o tônus muscular, evita o acumulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose e a leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade.

    Segundo o professor Catsumaza Hoshino, do Departamento de Biologia da UNESP, o sono é de extrema importância na vida dos homens, pois é através dele que as ondas cerebrais se alteram permitindo o relaxamento do corpo. "Durante esse período os músculos entram em um estado de profundo relaxamento, cai a temperatura corporal, os glóbulos oculares se movimentam, muda o ritmo respiratório, mudam as taxas hormonais e a frequência dos batimentos cardíacos. Durante o sono vivemos um estado fisiológico diferente", ressalta.

    Um estudo realizado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, constatou que indivíduos que permanecem acordados por mais de 19 horas, quando submetidos a testes de atenção, não conseguem se concentrar e apresentam mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque.

    Nos jovens, o efeito pode ser maior. De acordo com o mesmo estudo, jovens privados de sono apresentam redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora), o que compromete e traz dificuldades na capacidade de acumular conhecimento, provoca alterações do humor, e prejudica a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

    Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, os adultos precisam dormir, em média, de 7 a 8h diárias. As crianças, devido à estrutura do corpo que ainda está em formação e a queima de muitas calorias, precisam dormir por um período de 9 a 11h e os jovens entre 10 e 20 anos necessitam de 9 a 10h de descanso.

    Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

    Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crónica da memória.

 

Distúrbios do Sono

Ronco

    Redução do tono (contracção leve do músculo), levando progressivamente ao contacto das paredes que gera vibração e o ruído característico. A garganta fica obstruída.

Insónia

    Doença que é caracterizada tanto pela dificuldade de iniciar o sono como a de manter o sono ou mesmo a percepção de sono não-reparador.

Apnéia

    Interrupções da respiração por mais de 10 segundos. A pessoa acorda e volta a dormir imediatamente, sem lembrar, no dia posterior, que acordou. Como as crises de apnéias ocorrem mais de 5 vezes durante à noite, o indivíduo acorda várias vezes no período em que está dormindo sem perceber, resultando numa enorme sonolência no dia seguinte.

Narcolepsia

    Caracteriza-se por sonolência excessiva associada a cataplexia (perda súbita do tono dos músculos posturais desencadeada por uma emoção intensa como riso, raiva ou medo) e outros fenómenos do sono REM (Movimento Rápido dos Olhos), tais como paralisia do sono e alucinações hipnagógicas. Provoca uma sonolência muito intensa e incapacitante. A pessoa pode cair ou apenas sentir-se fraca e necessitar sentar-se. Além disso, esse distúrbio provoca uma paralisia, deixando a pessoa impossibilitada de realizar movimentos.

Terror no sono

    É caracterizado por um despertar súbito de sono de ondas lentas com um grito ou choro, acompanhado por manifestações de medo intenso. Os episódios usualmente ocorrem dentro do primeiro terço da noite e acontece amnésia total ou parcial dos eventos durante os episódios.

Síndrome da morte súbita do lactente

    Morte inesperada, súbita, que ocorre durante o sono e é inesperada por ser o bebé saudável, sem história de doença. As vítimas são lactente de menos de 1 ano de idade mas em raros casos podem ser crianças entre 12 e 24 meses. No Brasil, o diagnóstico é ignorado. Nos países desenvolvidos é a principal causa de morte no primeiro ano de vida.

 

Dormir faz bem para a memória





LONDRES (Reuters) - Nada como uma boa noite de sono, especialmente para recuperar a memória ou aumentar a capacidade de aprender um idioma, disseram cientistas na quarta-feira.

Os benefícios do sono são bastante conhecidos, mas pesquisadores da Universidade de Chicago forneceram agora evidência científica mostrando que, enquanto dormimos, a actividade cerebral estimula o aprendizado de alto nível.

"Dormir tem ao menos dois efeitos no aprendizado", disse Daniel Margoliash, da Universidade de Chicago.

"Dormir fortalece a memória e a protege contra a deterioração. Dormir também parece resgatar a memória", acrescentou em um artigo na revista Nature.

Ele e sua equipe testaram a habilidade de três grupos de universitários em compreender palavras geradas por um sintetizador de voz. Os pesquisadores mediram a habilidade deles de reconhecer as palavras e depois os treinaram para reconhecê-las.

Após testar o primeiro grupo uma hora depois de eles terem sido treinados, 54 por cento reconheceram as palavras, mais do que o dobro de antes do treino.

O segundo grupo foi treinado pela manhã e testado 12 horas mais tarde. Apenas 10 por cento melhoraram depois do treino.

Mas os estudantes treinados à noite e testados na manhã seguinte, depois de uma noite de sono, melhoraram seu desempenho em 19 pontos percentuais.

Quando os universitários que haviam sido treinados pela manhã foram testados de novo depois de dormir a pontuação também melhorou.

"Se o desempenho é reduzido pela interferência, dormir pode fortalecer associações relevantes e enfraquecer associações irrelevantes, melhorando o acesso a memórias relevantes", disseram os pesquisadores.


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A Importância do Sono

É um total contra-senso o facto de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insónia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.

Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.

Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados,  podem afectar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .

Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma ideia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.

O sono e os hormônios

A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir.
 

 

 

As Fases do Sono
 
 

Fase 1

Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)

Fase 2 

Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal

Fases 3 e 4 

Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã

Sono REM

Sigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da actividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as frequências cardíaca e respiratória

Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acumulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em consequências, a fabricação do hormônio do crescimento.

A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.

Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do stress, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.

É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperactiva, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, consequentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.

Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.

Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crónica da memória.
 
 

Conselhos para Dormir Melhor
 

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À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar nas quantidades
Evite tomar café, chás com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos são estimulantes ("despertam").

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Evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que você chegue à fase de sono profundo.

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Apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e do banheiro

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Vede bem as janelas para não ser acordado(a) pela luz da manhã

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Não leve livros estimulantes nem trabalho para a cama

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Procure usar colchões confortáveis e silenciosos

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Tire da cabeceira o telefone celular e relógios

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Tome um banho quente, de preferência na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir

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Procure seguir uma rotina à hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono

 

 

 

Dra. Regeane Trabulsi Cronfli

Médica  especialista em Endocrinologia e Metabologia

 

 

Guia para uma boa noite de sono.

 

Fique certo de uma coisa: durante o sono o organismo se recupera dos desgastes ocorridos durante o dia. É portanto um dos mecanismos mais importantes contra o stress. Dormir é tão importante que sua ausência total, durante muito tempo, pode levar a sinais de psicose, com alucinações e delírios! Privar alguém de sono é um método usado em técnicas de tortura e lavagem cerebral.

O sono não é uma actividade em que o corpo fica sem fazer nada, não é um processo passivo. É um mecanismo activo do cérebro. Se você conhecer um pouco como funciona seu organismo, poderá decidir com maior critério quais medidas quer adoptar para melhorar seu sono, se deve ou não tomar medicação para a insónia.

Quantas horas precisamos dormir:

Uma criança pequena passa a maior parte de seu tempo dormindo. Um idoso passa a maior parte de seu tempo acordado. Entre essas duas extremidades, cada um tem uma necessidade específica, não sendo de exactamente 8 horas, como se diz comumente.

O melhor meio de se saber o número de horas necessárias, é verificar o estado geral ao acordar. A pessoa não deve se sentir irritada ou cansada logo pela manhã.

Quem não está dormindo o número total de horas suficiente costuma ficar com sonolência durante o dia, dificuldade de raciocínio, e outras tantas alterações que são exactamente iguais aos sintomas de alerta do stress. Na verdade, é um alarme do organismo de que ele precisa se recompor, atingir seu equilíbrio.

 

Problemas que afectam o sono:

 

Uma queixa comum é a de pessoas que dizem não dormir bem, mas que na realidade dormem uma ou mais vezes durante o dia e acabam por necessitar de menor número de horas à noite.

A queixa de dificuldade para adormecer (insónia inicial) é a mais comum. É aceitável um período de até 30 minutos para adormecer. Mais tempo que isso possivelmente indique tensão emocional. Situações de tensão levam a uma dificuldade de adormecimento e também a um sono superficializado.

A insónia intermediária (perder o sono no meio da noite) e também a final (despertar precoce) são comuns em períodos de grande excitação ou de problemas inconscientes, que podem afectar a fase do sonhar, sendo que o indivíduo passa a acordar durante ou no final da noite, em geral no meio de um sonho.

A insónia final (despertar precoce), é também comum em idosos, assim como em depressões do tipo orgânica, com origem em alterações bioquímicas do cérebro e não nos problemas da vida. Existem também algumas doenças desencadeadoras de insónia, como por exemplo bronquite, hipertireoidismo, processos infecciosos. As insónias não permitem ao organismo se recuperar e por si só já são um novo factor de disstresse.

 

Conheça os hábitos que pioram o sono

Não são apenas problemas que podem afectar o sono. Muitas vezes alguns hábitos podem ser verdadeiros desastres para o sono reparador. O principais:

 

  • Tomar bebidas com cafeína. Elas simplesmente impedem que seu cérebro se desligue.

     

  • Beber para dormir provoca alterações nos ciclos do sono, resultando numa noite mal dormida e com ressaca pela manhã. Se você acha que só consegue dormir com álcool, saiba que o seu sono é de péssima qualidade e deve ser melhorado.

     

  • Fazer exercícios físicos intensos, que na verdade são estressores e aumentam o nível de excitação geral.

     

  • Trabalhar até a hora de dormir, tentando cair de sono pode ser uma necessidade de trabalho momentânea, ou ainda um hábito criado numa tentativa de se desligar dos problemas, que a médio e longo prazo acabam não funcionando e trazendo problemas.

     

  • O mesmo se aplica a outros hábitos de tentar estressar o organismo até ele desmoronar, como ficar assistindo televisão, ler coisas tensas ou ouvir música excitante.

     

  • Fazer uma refeição pesada até 3 horas antes de adormecer é pedir para dormir mal.

     

  • Brigar com o(a) parceiro(a) às vezes pode ser tentador como um desabafo de um dia ruim, mas certamente irá prejudicar o sono do outro, ou dos dois.

     

  • Tentar resolver questões importantes, pensar em problemas não resolvidos, não apenas impedem um bom sono, como também impedem que o inconsciente da pessoa veja outros lados da questão. Lembre-se da importância de dormir com a ideia.

    E a soneca durante o dia?

    Existem pessoas que acreditam que um soninho durante o dia é prejudicial ao sono nocturno. E existem pessoas que acreditam que uma soneca durante o dia revigora e permite um dia muito bom. Pessoalmente prefiro e recomendo esse último conceito sempre que possível.

    Uma coisa é certa: ou você deve procurar tirar uma soneca todos os dias ou então evite ao máximo dormir durante o dia. Nosso organismo é muito sensível aos hábitos, e o do sono deve ser o mais rotineiro possível. E sempre lembrando-se de que se tiver o hábito de dormir durante o dia, irá necessitar de menos horas à noite, e isso não é insónia.

     

    Desenvolva hábitos que melhoram o sono:

     

  • Mantenha um horário regular para dormir. Permita que seu organismo desenvolva um ritmo interno apropriado.

     

  • Use 20 a 30 minutos do seu tempo se preparando para dormir. Fale de coisas agradáveis, ouça música suave, leia um livro monótono (e não um que desperte a atenção).

     

  • Procure tomar um banho quente, de chuveiro ou banheira, se possível diminuindo a intensidade de luz, usando um abajur ou uma lanterna.

     

  • Exercícios físicos moderados, especialmente os de alongamento, e até 2 horas antes de dormir, podem ajudar.

     

  • Procure usar travesseiro e colchão adequados. O travesseiro deve ser confortável, e o colchão deve possuir uma densidade compatível com seu peso. Para uma pessoa com 70 quilos, o colchão adequado é de densidade 28. Lojas de colchões costumam ter tabelas ilustrativas.

     

  • Quando sentir sono, vá para a cama. Se você tentar lutar contra ele, possivelmente irá ganhar...

     

  • Se não tiver sono, não fique na cama. Levante e vá fazer coisas não excitantes.

     

  • Se dormiu mal uma noite, não fique dormindo até mais tarde. Não permita que seu organismo inverta a noite com o dia.

    Influência das substâncias que auxiliam no sono:

     

    Medicamentos só podem ser tomados com orientação médica. Já algumas outras substâncias são encontradas livremente e podem auxiliar, junto com as outras medidas, a uma boa noite de sono.

    O triptofano é uma substância encontrada em diversos alimentos, como o leite e a soja, que participa de diversos processos bioquímicos do organismo, entre os quais na produção da serotonina, substância muito importante no desencadear do sono. A conclusão imediata é que o velho copo de leite quente antes de se deitar tem fundamento, e pode ajudar no sono.

    Também o maracujá tem propriedades sedativas, e um suco da fruta pode auxiliar na insónia. O mesmo se pode afirmar da camomila, da hortelã e da erva cidreira, que possuem propriedades sedativas e são excelentes remédios caseiros. São usados na forma de infusão, em geral na dose de uma colher de sopa para cada xícara de água fervente, deixando-se abafar 1 ou 2 minutos no recipiente tampado.

    Em épocas difíceis, quando se está sob muita tensão, costumo recomendar a ingestão dessas substâncias. Entretanto, elas muitas vezes não solucionam o problema, obrigando a se cogitar o uso de medicação específica.

     

    Cyro Masci

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    Nota:

    Agora já sabe o que tem a fazer, durma :)

    Adriano Gomes

     

     

     

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    Este site foi actualizado pelo última vez em 20/11/03