Bigbang

11/01/04

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Big Bang é o "mito científico da Criação" será ?


"O Big Bang é o mito científico da Criação" é difícil a aceitação rápida do modelo que sugere um ponto determinado no passado para o início de tudo é muito mais fruto de um pensamento ideológico do que de embasamento científico.
 

O Big Bang é, actualmente, o modelo mais conhecido de explicação para a origem do Universo. De acordo com a teoria, no início dos tempos, toda a massa e a energia do Universo actual estavam contidas em um espaço menor que o núcleo atômico. Após uma explosão, o Universo teria começado a se expandir, o que ainda acontece.

O americano Edwin Hubble, propôs que o Universo teria sido um núcleo atômico gigantesco, que teria se desintegrado e gerado vários tipos de radiação e de partículas, que se espalharam pelo espaço.

 

A quantidade de estrelas e galáxias no universo nos primeiros milhões de anos após o Big-Bang pode não ter crescido gradualmente, como se pensava: pesquisadores que sondaram regiões do espaço a distâncias jamais observadas encontraram indícios da existência de um período em que uma enorme quantidade de estrelas nasceu, iluminando o até então escuro universo como 'fogos de artifício'. A descoberta foi relatada numa edição do Astrophysical Journal.

O BIG BANG E A EVOLUÇÃO DO UNIVERSO

Em 1929, Edwin Hubble anunciou que as galáxias distantes, que estão além do Grupo Local, afastam-se com velocidades proporcionais às suas distâncias. Nascia a grande descoberta da Cosmologia moderna, talvez uma das maiores imaginações do espírito humano: a expansão do Universo! A constante de proporcionalidade, H, é conhecida por constante de Hubble. Quanto maior for a distância entre as galáxias maior será a velocidade, independentemente da direcção de observação. O conhecimento de H permite determinar a distância, sendo conhecidas as velocidades. Por outro lado, se o Universo está em expansão, no passado os grupos de galáxias estavam mais próximos uns dos outros. Se a taxa de expansão do Universo for constante, concluímos que no instante 1/H os grupos de galáxias se encontravam todos localizados no mesmo ponto do espaço de densidade infinita. É esse acontecimento - origem do espaço e do tempo - que é habitualmente designado por Big Bang (ou Explosão Primordial). 

Portanto, a partir do valor de H, podemos estimar a idade aproximada do Universo. Até há pouco tempo as medidas de H forneciam valores entre 50 e 100 km/s e por megaparsec (Mpc) - o Mpc equivale a 3,26 milhões de anos-luz. Em outras palavras, uma galáxia que se encontre à distância de 1 Mpc afasta-se de nós com uma velocidade que está compreendida entre 50 e 100 km/s. Para os valores indicados de H a idade do Universo situa-se entre 10 e 20 mil milhões de anos. Assim, é frequente adaptar o valor médio de 15 mil milhões de anos para dar uma ordem de grandeza da idade do Universo. A descoberta de E. Hubble de 1929 - um Universo em Evolução - foi sem dúvida uma das maiores descobertas do século. 

Você não deve imaginar o Big Bang como uma grande bomba pirotécnica e que, pelo menos em princípio, seria possível ficar de lado e observá-lo. Não há como "ficar de lado", pois o Big Bang representa o início do próprio espaço-tempo. Do ponto de vista do universo actual, não há ponto no espaço sobre o qual se possa dizer, "o Big Bang aconteceu aqui" O Big Bang aconteceu em todo o espaço.

Além disso, não há tempo "antes do Big Bang", pois o tempo principiou com esse evento. Vamos ver o que ocorreu em alguns intervalos de tempo sucessivos ao da criação do tempo.

Entre Zero (Big Bang) e 10-43 s. Neste diminuto porém importante período* pouca coisa conhecemos, pois as leis da física, como as conhecemos, não valiam. (Como disse um autor: "Como se pode fazer física numa situação como esta, quando espaço e tempo estão desligados, e não há descrição do caso no Halliday e Resnick?"). No instante 10-43 s, a temperatura do universo é cerca de 1023 K e o universo se expande rapidamente.

Entre 10-43 s e 10-35 s. Durante este período, as forças forte, fraca e eletromagnética atuam como uma única força descrita pela Teoria da Grande Unificação. A gravitação atua separadamente, como nos dias de hoje.

Entre 10-35 s e 10-10 s. A força forte se "congela" deixando a força eletrofraca continuar a atuar, como força unificada.

Entre 10-10 s e 10-5 s. Todas as quatro forças aparecem separadamente, como nos dias de hoje. O universo é constituído por uma "sopa" quente de quarks, léptons e fótons.

Entre 10-5 s e 3 min. Os quarks se unem para formar mésons e bárions. A matéria e a antimatéria se aniquilam, desaparecendo a antimatéria e deixando um ligeiro excesso de matéria com a qual se forma o nosso presente universo.

Entre 3 min e 105 anos. Os prótons e nêutrons se juntam para formar os nuclídeos leves, como o 4He, o 3He, o 2H e o 7Li, com as abundâncias que encontramos hoje. O universo é constituído por um plasma de núcleos e elétrons.

Entre 105 anos e hoje. No princípio deste período, os elétrons podiam orbitar em torno dos prótons, a fim de formar átomos de hidrogênio, sem serem imediatamente expulsos das órbitas pelos fótons presentes. A luz que foi emitida durante a formação desses átomos é a radiação de fundo em microondas que foi detectada por Penzias e Wilson em 1965. Então, a radiação libertada pelos átomos durante esses tempos antigos nos dá uma imagem de como era o universo quando tinha cerca de 105 anos de idade.

Medidas feitas depois de 1965 sugeriram que a radiação de fundo em microondas é uniforme em todas as direções, o que significa que toda a matéria (partículas e átomos) no universo estava distribuída uniformemente, quando o universo tinha 105 anos de idade. Essa descoberta é intrigante, pois a matéria, no universo atual, não está distribuída uniformemente. mas se agrupa em galáxias, em aglomerados de galáxias e em superaglomerados galáticos. Existem também grandes vazios, com relativamente pouca matéria, e regiões tão cheias de matéria que são denominadas paredes. Se a teoria do Big Bang, sobre o início do universo. for mesmo aproximadamente correta, as sementes desta distribuição não-uniforme de matéria devem ter existido antes de o universo ter 105 anos e devem manifestar-se, hoje, por uma distribuição não-uniforme da radiação de fundo.

Em 1992, as medições feitas pelo satélite Explorador do Fundo Cósmico, da NASA, revelaram que a radiação de fundo não é, de fato, perfeitamente uniforme. A imagem mostrada na abertura deste capítulo foi feita a partir destas medidas e nos mostra o universo quando tinha apenas 300.000 anos. Como você pode ver, a aglomeração de matéria. em larga escala, já começara. A teoria do Big Bang, pelo menos em princípio, está no caminho certo.

 

 








 

 


 

 

 

 

 

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Este site foi actualizado pelo última vez em 11/01/04